O objetivo principal do acompanhamento profissional é capacitar as pessoas com autismo a desenvolver as suas habilidades de comunicação, interação social e autocuidado, permitindo que eles alcancem maior independência e qualidade de vida. Conforme a Associação Brasileira do Deficit de Atenção (ABDA), o TDAH ocorre em 3 a 5% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado. Em mais da metade dos casos registrados, o transtorno continua a acompanhar o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos nesta fase.
Encontre a gente nas redes sociais
Essa conexão genética traz à tona a complexidade da compreensão dos fatores relacionados a esses transtornos e a necessidade de investigações mais aprofundadas. Compreender a individualidade de cada pessoa no espectro é crucial para desenvolver planos de tratamento personalizados que abordem suas necessidades únicas. O diagnóstico do autismo é uma etapa fundamental para garantir o suporte necessário às pessoas que lidam com o distúrbio. O acompanhamento médico contínuo é fundamental para fornecer o suporte necessário, principalmente às crianças diagnosticadas com TDAH, uma vez que possibilita a adaptação das estratégias ao longo do seu crescimento. Por outro lado, a hiperatividade pode se traduzir em inquietude constante levando pessoas com TDAH a terem dificuldade em permanecerem quietas.
Como tratar as duas condições?
Afeta de 3% a 5% das crianças em idade escolar e sua prevalência é maior entre os meninos. Nosso material tem caráter meramente informativo e não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico, autotratamento ou automedicação. Nos dois casos, é indispensável chegar a um diagnóstico preciso para iniciar o tratamento adequado. Para tanto, se faz necessária a participação de uma equipe multidisciplinar, composta pela família, professores, psicólogos, psicopedagos, psiquiatra e terapeutas ocupacionais. As semelhanças entre os dois transtornos confundem muitas pessoas, mas, embora realmente existam similaridades, não se deve colocar o TEA e o Tdah no mesmo pacote.
Sintomas de TDAH
De acordo com o CDC, dos Estados Unidos, 1 a cada 36 crianças recebe o diagnóstico de autismo até os 8 anos de idade. Esse momento é cercado por muitos sentimentos das famílias, desde a percepção dos sintomas de autismo, até a busca pelo diagnóstico e, por fim, o tratamento.Iniciar a jornada do autismo pode não ser fácil. A boa notícia é que existe esperança e caminhos para seguir em frente.Autismo não é uma doença, e nem existe cura para “sair do espectro”.
Mas ele apresenta sintomas de autismo leve, como incômodo a sons, texturas, mudança na rotina, entre outros. Porém consegue lidar melhor com esses sintomas com o tratamento para o outro distúrbio. A colaboração entre pais, educadores e profissionais de saúde é fundamental para criar um plano de tratamento adequado, considerando as necessidades físicas, emocionais e sociais do indivíduo. O diagnóstico do autismo é mais complexo e abrange uma ampla variedade de sintomas relacionados à comunicação, interação social e comportamentos repetitivos.
Quanto mais cedo ocorrer o diagnóstico, mais rapidamente o autista começará as intervenções precoces. Com isso, conseguirá desenvolver as habilidades cognitivas, sociais e de linguagem. Dessa forma, o autista terá mais qualidade de vida, independência e autonomia para realizar as atividades diárias. Já que as crianças, em ambos os casos, podem ter problemas para manter o foco, ser impulsivas, ter dificuldade em se comunicar e se relacionar. Estima-se que 14% das crianças com TDAH também tenham TEA e até 80% das pessoas com TEA apresentam o TDAH também.
O diagnóstico é clínico, ou seja, realizado após uma consulta por especialistas com auxílio de questionários padronizados. No autismo, há, normalmente, BPC autismo negado uma dificuldade para utilizar a linguagem, enquanto no TDAH não necessariamente existe problema para se comunicar através da fala.
Para o TEA, o tratamento envolve uma abordagem multidisciplinar que inclui terapias comportamentais, terapêuticas e educacionais, além de intervenções psicossociais para desenvolver e melhorar as habilidades. O suporte é estendido também à família da pessoa com TEA, visando a um melhor ajuste social e emocional. Já o TEA é caracterizado por déficits nas interações sociais e na comunicação, bem como por padrões de comportamento, interesses e atividades restritos e repetitivos. Além disso, o TEA inclui uma gama de sintomas sensoriais, como hipersensibilidade ou hipossensibilidade a estímulos visuais, auditivos ou táteis, que não são características do TDAH. Ele foi diagnosticado com TDAH depois de adulto e começou o tratamento, que o ajudou muito nas atividades diárias.
É essencial procurar orientação profissional de um neurologista para avaliar adequadamente a situação e desenvolver um plano de tratamento personalizado que aborde ambas as condições. O tratamento é altamente individualizado e deve ser ajustado às necessidades que mudam ao longo do tempo. No TDAH, geralmente são combinados medicamentos que melhoram a atenção e controlam os impulsos, com terapias comportamentais e adaptações pedagógicas de acordo com as necessidades.
Na maioria das vezes, há dificuldades para reconhecer as necessidades e desejos de outras pessoas. Dificuldade em se concentrar no dever de casa, inquietação e incapacidade de fazer ou manter contato visual são sintomas de TDAH. Eles são os mais comuns dos transtornos do neurodesenvolvimento, no entanto podem indicar também a presença do TEA — Transtorno do Espectro Autista. É muito importante lembrar que a empatia, compreensão e suporte a pessoas que lidam com os desafios relacionados a transtornos e distúrbios são fundamentais para que os indivíduos diagnosticados sintam-se acolhidos. Ela se adapta às necessidades individuais da criança, buscando melhorar a interação social, a comunicação e a independência. Para o TDAH, a terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode ser usada para abordar a impulsividade, a desatenção e os comportamentos específicos.
Os sintomas do autismo variam em intensidade e manifestação, abrangendo desde dificuldades sutis na comunicação não verbal até desafios maiores que impactam na interação social, causando inclusive, comportamentos repetitivos. O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é um transtorno comportamental que engloba características de desatenção, hiperatividade e impulsividade, que precisam estar presentes desde a infância. Além disso, estudos já realizados apontam uma relação genética entre autismo e Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade. Conforme os resultados das pesquisas, os genes associados ao TDAH também aumentam os riscos para outros transtornos, como ansiedade, depressão ou autismo.
Entretanto, há tratamento e mudanças na rotina e comportamentos de familiares que podem ajudar os pais e as crianças a conviverem com o TDAH. Os pais devem aceitar o fato de que as crianças com TDAH têm cérebros que funcionam de maneiras diferentes e podem ter comportamentos impulsivos. As crianças com TDAH e sintomas de TEA são mais propensas a ter dificuldades de aprendizagem e suas habilidades sociais são mais prejudicadas do que aquelas com apenas uma dessas condições. O tratamento visa não apenas lidar com os sintomas, mas também promover o desenvolvimento saudável e a qualidade de vida dessas crianças à medida que elas crescem e se desenvolvem. Em contrapartida, indivíduos com autismo enfrentam desafios mais intensos nas relações sociais e na comunicação verbal e não verbal, com menor impacto nas capacidades de atenção. Em crianças com TDAH, é comum notar maiores desafios no controle inibitório, resultando em impulsividade e dificuldade em manter a atenção.