Doenças Sexualmente Transmissíveis: guia básico para a prevenção

Vale ressaltar que, em algumas situações, as ISTs são silenciosas e demoram para manifestarem seus sintomas. É o período de aproveitar os blocos de rua, as fantasias, drinks, pagode e samba. Entretanto, apesar de tanta diversão, não devemos deixar de lado os cuidados com a saúde durante a data.

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Além disso, a transmissão pode se dar mesmo quando não há manifestação de sintomas. O diagnóstico é feito em consultório médico, a partir da avaliação física e de exames laboratoriais, como o teste para HSV. Realizar o tratamento das IST é essencial para garantir que a cadeia de transmissão seja interrompida. Ao descobrir uma IST, é importante também avisar o parceiro sexual sobre o problema para que ele também busque tratamento especializado. O corpo deve ser observado durante a higiene pessoal, o que pode ajudar a identificar uma IST no estágio inicial. Sempre que se perceber algum sinal ou algum sintoma, deve-se procurar o Xvideos serviço de saúde, independentemente de quando foi a última relação sexual.

A transmissão acontece tanto pelo sexo desprotegido quanto durante a gestação. Quando não há tratamento, coloca em risco a vida do bebê, aumentando as chances de aborto e podendo evouluir para sequelas no recém-nascido. O tratamento é simples e feito com antibióticos, que devem ser receitados por um médico. Quando não tratada, a gonorreia pode evoluir para um caso de Doença Inflamatória Pélvica (DIP), uma infecção que atinge os órgãos reprodutores e pode gerar infertilidade feminina.

A noção de que a Aids se tornou uma doença crônica e tratável fez a adesão à camisinha diminuir muito, segundo ele. Por fim, a redução de danos engloba aqueles que têm relações sexuais sob o efeitos de álcool e outras drogas, o chamado “chemsex”. A vacina contra o HPV é indicada para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos.

Os sintomas e as formas de transmissão podem variar de acordo com a IST. No entanto, é importante lembrar que, hoje, já existem tratamentos eficazes para a grande maioria das doenças e os testes de identificação podem ser realizados gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde. As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), atualmente chamadas de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), são infecções transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual com uma pessoa infectada.

A testagem para o vírus do HIV é feita a partir da coleta de sangue ou fluido oral. Hoje, o Sistema Único de Saúde já disponibiliza um teste rápido e gratuito, com resultados em até 30 minutos. O exame pode ser feito nas unidades básicas de saúde, nos Ambulatórios IST/Aids de redes municipais ou nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). Sem o protocolo pós-exposição, o vírus pode se instalar e se reproduzir no organismo, desencadeando a doença. Os primeiros sintomas da AIDS são muito parecidos com os de uma gripe, o que faz com que a infecção muitas vezes passe despercebida. Na sequência, há uma queda dos glóbulos brancos (os responsáveis pela defesa do nosso organismo) e outros sintomas, como febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento, começam a aparecer.

Transmissão vertical de mãe para filho

Em pessoas do sexo masculino, também pode haver infertilidade e infecção dos testículos e da próstata. A contaminação pode acontecer a partir da relação sexual sem camisinha, do contato com o sangue contaminado (por seringas e outros objetos cortantes, como alicates mal esterelizados) e da gestação e/ou parto. Ele também interrompe a cadeia de transmissão, possibilitando que as pessoas soropositivas tenham uma vida completamente normal. Além disso, mulheres grávidas e soropositivo que fazem o tratamento têm 99% de chances de terem filhos sem HIV. Pessoas soropositivas (ou seja, portadoras do vírus HIV, tendo ele se manifestado ou não) podem receber tratamento (que deve ser feito pelo resto da vida) de forma gratuita, via SUS. O cuidado é feito por meio de um coquetel de medicamentos antirretrovirais (ARV) que visa controlar a ação do vírus HIV no organismo.

Embora estudos recentes indiquem que o número de jovens adultos solteiros que praticam sexo casual diminuiu, há também uma redução no uso de preservativos. Mictar após o ato sexual ajuda a evitar o desenvolvimento de uma Infeção do Trato Urinário (ITU), já que está a libertar as bactérias na bexiga. Melissa Valentina reforça que, no contexto das ISTs, o fortalecimento da educação sexual, a ampliação do acesso a testes e a prevenção combinada, que inclui preservativos e PrEP/PEP, são fundamentais para conter a transmissão do HIV. Políticas públicas inclusivas e o combate ao estigma são essenciais para atingir as metas de erradicação até 2030.

O cancro mole pode ser chamado de cancro venéreo, mas o nome mais popular é “cavalo”. Provocado pela bactéria Haemophilus ducreyi, é mais frequente nas regiões tropicais, como o Brasil. Guarde a camisinha sempre em local sem atritos, objetos que possam perfurá-la e ao abrigo do calor e fique atento à data de validade. Importante lembrar que as unidades de saúde do SUS disponibilizam unidades gratuitamente. Além disso, especialmente se forem detectados sintomas de IST, é crucial ir imediatamente a um médico para ser testado e tratado.

Como se prevenir sexualmente?

As infecções sexualmente transmissíveis são geralmente assintomáticas ou podem causar apenas sintomas leves. “Urinar após as relações sexuais traz benefícios para homens e mulheres, mas por motivos diferentes”, explicou Danilo Galante, médico urologista e sexólogo, à edição brasileira da GQ. A boa notícia é que novas estratégias de prevenção estão sendo desenvolvidas e, para algumas dessas doenças, a camisinha já não é mais o único meio de se proteger. Vacinas, medicamentos preventivos e tratamentos pós-exposição fazem parte, junto com o preservativo, de um arsenal anti-DST mais completo. No caso do HIV, da sífilis e das hepatites virais B e C, há ainda o risco de transmissão da mãe para o bebê durante a gestação.

Sífilis na gravidez: sintomas, riscos para o bebê e tratamento

As infecções sexualmente transmissíveis se dão por meio do contato sexual com uma pessoa infectada. Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual com uma pessoa que esteja infectada (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina. Além disso, a transmissão de uma IST também pode ser genética, passando da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. De maneira menos comum, as IST’s também podem ser transmitidas por meio não sexual, pelo contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas.

“O risco de esperar os resultados é o paciente continuar transmitindo para outras pessoas e o quadro também pode complicar”, diz Barbosa. Por causa dessa falta de informação, muitos adolescentes começam a vida sexual despreparados. Sobre a camisinha, têm a impressão de que machuca, porque não sabem lubrificar direito nem escolher aquela que melhor se adapta ao corpo.