Genéricos, similares e medicamentos de referência: qual a diferença? Veja Saúde

Naquele ano, 2,9 bilhões de caixas dos genéricos e similares foram comercializadas, sendo que deste, 1.5 bilhão foram dos genéricos e mais de 1.3 milhão foram de medicamentos similares comercializados. No entanto, caso não haja nenhuma recomendação expressa pelo próprio médico na receita, o farmacêutico é o profissional mais indicado para te orientar sobre a possibilidade de realizar a troca do medicamento prescrito por um similar ou genérico. A adaptação da bula deve ser comunicada à Anvisa no prazo de até 1 ano depois que o medicamento for incluído na lista de medicamentos similares intercambiáveis. A mesma resolução também prevê que a dispensação de um medicamento genérico deve ser feita quando ele for prescrito com o nome do princípio ativo como está no DCB ou pelo nome do medicamento de referência ao qual ele corresponde. As resoluções que estão em vigor no momento não preveem a possibilidade de trocar um medicamento similar por um genérico e vice-versa.

Qual a diferença entre medicamentos de referência, genéricos e similares?

Essa lista está disponível no site da ANVISA, e o atendente da farmácia também pode consultá-la pra tirar a dúvida na hora da compra. Os médicos que atendem pelo sistema público de saúde (SUS) são obrigados por lei a prescrever o remédio pelo princípio ativo. Assim, oferecendo economia e facilidade caso o medicamento não seja ofertado pela saúde do município.

Informações sobre intercambialidade deve constar na bula dos medicamentos

Um medicamento de referência, normalmente, leva mais de um ano para ser aprovado pela Agência. Possui o mesmo princípio ativo, forma farmacêutica, dosagem, indicação e via de administração. Dessa forma, é equivalente ao original em termos de eficácia e segurança, comprovados por testes de bioequivalência.

Os medicamentos genéricos, ou somente genéricos, como são popularmente conhecidos e chamados no Brasil, são aqueles que se desenvolveram cientificamente para reproduzir o efeito do medicamento de referência tanto na questão da segurança como da eficácia. Os medicamentos similares também têm que apresentar estudos que comprovem sua segurança, eficácia e qualidade, avaliados pela Anvisa. Escolher entre um medicamento genérico, similar ou de referência é uma dúvida recorrente para muitas pessoas no momento em que se está em uma farmácia para adquirir um medicamento.

Ele serve como um parâmetro para a produção dos medicamentos genéricos e interesse gravidez similares. Normalmente, tem um nome comercial e um preço mais alto devido aos custos de pesquisas e desenvolvimento das fórmulas, que costumam ser inéditas. Segundo o levantamento divulgado pela Anvisa, esses remédios ocupam hoje, 65% do mercado nacional, de acordo com as estatísticas de 2017.

As três classes de remédios têm os mesmos efeitos no organismos e podem ser adquiridas com uma única receita. O medicamento genérico surge a partir do fim da patente ou renúncia da proteção ou de outros direitos de exclusividade do medicamento de referência. A aprovação de sua comercialização é feita pela ANVISA e substitui o medicamento de marca, já que possui a mesma composição. Desta forma, deve possuir o mesmo princípio ativo, nas mesmas concentrações, mesmas contra-indicações, dosagem, igual forma farmacêutica (comprimido, pomada, injetável) e mesma indicação terapêutica do medicamento de referência.

  • Mas, em alguns casos, seu problema de saúde pode ser mais bem atendido por fármacos que ainda não têm opções mais baratas no mercado.
  • Os genéricos são considerados seguros porque passam por testes rigorosos de bioequivalência.
  • A principal diferença é que ele não tem uma marca comercial, sendo identificado apenas pelo nome do princípio ativo.
  • Aqui no Brasil, ele é ainda mais fácil de ser identificado, por conta da famosa tarja amarela presente nas embalagens, acompanhada da letra G em destaque e o nome “medicamento genérico” que aparece ao lado.
  • Os medicamentos de referência podem ser substituídos pelos medicamentos genéricos, quando forem prescritos por médicos, devendo esta prática ser realizada por um profissional farmacêutico.

Os genéricos devem comprovar sua segurança e eficácia do mesmo modo que os remédios de marca. Quando você chega no balcão da farmácia com a sua receita médica, é importante que você saiba que não é sempre que você poderá fazer a troca no momento da compra. Essa informação deve constar na seção “Identificação do Medicamento”, que aparece logo abaixo da Denominação Comum Brasileira (DCB) do princípio ativo do medicamento.

Medicamentos de referência

Até 2014, as pessoas não podiam comprar um medicamento genérico no lugar de um de marca que estivesse na receita médica. Porém, a ANVISA retirou essa proibição, e os medicamentos similares já podem ser considerados como iguais aos medicamentos genéricos. Os medicamentos similares também são versões dos medicamentos de referência, mas com algumas diferenças em relação aos genéricos. Segundo a Anvisa, eles possuem o mesmo princípio ativo, concentração e forma farmacêutica do medicamento de referência, mas podem apresentar variações em excipientes, cor, sabor e tamanho da embalagem.

Os testes de segurança e eficácia garantem a eficiência e a confiabilidade dos medicamentos genéricos e similares. É por isso que a Anvisa não atesta a compatibilidade na substituição entre produtos genéricos e similares. Para isso, os similares devem passar por testes de equivalência farmacêutica e bioequivalência. Isso significa que, assim como os genéricos, os similares devem demonstrar que possuem a mesma eficácia e segurança que o medicamento de referência. Para ser aprovado, um medicamento genérico precisa passar por testes de bioequivalência e biodisponibilidade, que comprovam que ele age no organismo da mesma forma que o produto original. Medicamentos de marca são os pioneiros, desenvolvidos após anos de pesquisa e com proteção de patente.

Na embalagem, os genéricos são facilmente identificáveis por uma tarja amarela e pela letra ‘G’, além do nome do princípio ativo destacado. Essa iniciativa não apenas amplia o acesso a tratamentos médicos, mas também contribui para a saúde pública, permitindo que mais pessoas recebam os cuidados que necessitam. Preferidos no gosto popular, os remédios dessa categoria costumam ter um preço mais acessível e são mais fáceis de encontrar no mercado. Eles não podem ter marca, devendo ter apenas o nome do princípio ativo na embalagem.

Os medicamentos similares são uma categoria essencial no mundo farmacêutico, frequentemente confundidos com os genéricos. Assim como os genéricos, os similares contêm o mesmo princípio ativo, concentração e forma farmacêutica do medicamento de referência. No entanto, a principal diferença é que o similar possui um nome de marca próprio, ou seja, ele é identificado por uma marca registrada, enquanto o genérico é identificado pelo seu princípio ativo, com uma tarja amarela apresentando a letra ‘G’.

Dê uma olhada em nosso site e não deixe de experimentar a nossa loja virtual, com entrega super rápida. Após esse período, de acordo com a regra, qualquer laboratório pode criar medicamentos com a mesma formulação, mas sem precisar investir dinheiro em pesquisas ou testes —o grande motivo dos genéricos serem tão mais baratos. Se você tem uma receita médica com o nome comercial de um medicamento de referência, pode buscar os programas de acesso da indústria farmacêutica para verificar condições melhores no momento da compra. A hipnose científica, quando associada a práticas de saúde baseadas em evidências, potencializa qualquer tratamento. Ela ajuda o paciente a gerenciar o estresse, a mudar interpretações negativas e a focar nos aspectos que promovem a sua recuperação. Capacitar profissionais de saúde com essas ferramentas é prepará-los para oferecer um cuidado verdadeiramente integral, que enxerga o ser humano por trás do sintoma.

Diferença entre medicamento genérico, similar e de marca

Diferenciações – Um medicamento de referência é um produto inovador registrado junto à autoridade federal responsável pela vigilância sanitária. A eficácia, segurança e qualidade são cientificamente comprovadas no momento do protocolo. Para registrar medicamentos genéricos e/ou similares, a empresa interessada deve obrigatoriamente utilizar o medicamento de referência apontado nas listas oficiais como parâmetro de comparação. “Como a indústria investe na casa de milhões de dólares, esse produto, na maioria das vezes, apresenta um valor maior em comparação com os outros. Isso ocorre porque a indústria quer recuperar o dinheiro investido na pesquisa”, explica Lukacievicz.